Casa José Silva
Você conhece a Casa José Silva? No quarto episódio do NEH! Podcast, Fernando Vítolo e Heródoto Barbeiro conversam sobre a Casa José Silva, nascida no Rio de Janeiro e especializada em moda social masculina.
Por isso, confira um pouco da história da Casa José Silva e não esqueça de acompanhar o nosso podcast, neh?!
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Qual a história da Casa José Silva?
Historicamente, a Casa José Silva é considerada a maior butique do Brasil. Uma das lojas mais tradicionais do centro de São Paulo, a Casa José Silva, era uma alfaiataria que vendia roupas masculinas. Eram os ternos mais famosos da época e dizia que vestiam desde juízes até porteiros.
Muitos modelos eram produzidos em grande escala, porém, a loja também oferecia o serviço de confecção sob medida. A empresa tinha 46 filiais espalhadas pelo Brasil, mas em 1999 pediu falência depois de anos de prejuízos causados pelas desavenças entre os familiares que administravam o negócio.
Uma loja de grandes liquidações
Durante a conversa, Heródoto relembra as famosas liquidações da Casa José Silva. Um de seus cunhados trabalhava na empresa e sempre avisava o jornalista quando teria liquidação, que logo já se direcionava ao local para fazer suas compras.
Além disso, Heródoto também conta que as Casas José Silva se expandiram do Rio de Janeiro para São Paulo, devido ao grande e acelerado crescimento da cidade paulista. Se por um lado, o Rio de Janeiro era reconhecido pelas suas belezas naturais, São Paulo era a nova cidade do negócio, onde circulava muito dinheiro e investir era algo lucrativo e rentável para as empresas.
A loja era referência em moda masculina
É bom lembrar que há época existiam lojas para diferentes públicos, porém com a modernização do mercado e a ampliação do mercado a outros consumidores, isso foi se tornando cada vez mais híbrido. De todo modo, como a classe alta era a que mais consumia as roupas da Casa José Silva, e em sua maioria composta por homens, a empresa ditava a moda masculina.
Até mesmo os funcionários da empresa se vestiam a rigor. Por meio de uma conversa que Heródoto teve com um deles, a informação foi a de que a loja costuma vender para homens que eram industriais, desembargadores e juízes. Esse era o maior público da empresa.
De porteiros a juízes
Outra característica importante da Casa José Silva era que, apesar de vender os ternos mais famosos e mais caros da época, a empresa também dizia que o intuito principal era vestir desde juízes até porteiros, utilizando o discurso da inclusão como modelo de negócio.
Neste sentido, quando se tratava de vender ternos à classe mais pobre, a empresa buscava produzir em grande escala para esse público. Diferentemente da classe média ou alta que, muitas vezes, tinham à disposição modelos personalizados para adquirirem.
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Curtiu o assunto de hoje? Caso queira descobrir outros detalhes da Casa José Silva, basta assistir ao nosso Podcast, disponível no início deste artigo. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo e, se quiser que a sua empresa seja anunciada, você também pode patrocinar o Neh!. Não se esqueça: empreenda, invista e mude sua vida!
Conteúdo por Fernando Vitolo e Heródoto Barbeiro
Matéria escrita: Carlos Augusto Júnior