Começando no mercado de games
Você conhece o mercado de games? Ainda não? Pensando nisso, hoje conversaremos com Raul Tabajara, ilustrador, game designer e fundador da Carranca Games. Leia o artigo e assista ao vídeo para entender sobre esse tema.
Sobre o convidado
Raul Tabajara trabalha, há mais de 20 anos, com Arte e Design. Produz jogos, sempre criando novos estilos, em diferentes mídias, para fazer as mais variadas demandas artísticas para animações, comerciais de TV e jogos digitais. Ainda de acordo com o seu perfil no LinkedIn, Raul também é fundador da empresa de jogos Carranca Games, onde conquistou alguns reconhecimentos nacionais e internacionais.
Além disso, ele é professor de arte por vocação, há mais de 10 anos. Leciona em várias escolas de cursos livres em São Paulo, o que lhe proporcionou habilidades de gestão de pessoas e o levou a cargos de liderança em diversos projetos.
Paralelamente, à sua carreira de produção artística, também é roteirista. Tem 3 livros fantásticos de contos publicados e mais de 6 anos de experiência como colunista de revistas técnicas especializadas em arte e publicidade, o que me levou a importantes colaborações de roteiro. Está sempre em busca de novos desafios e iniciou em 2017, como estudante, em uma faculdade focada em programação.
Quando você decidiu trabalhar com games?
Na nossa conversa com Raul, ele introduz a entrevista falando sobre o que o motivou a trabalhar nesse mercado. Com 10 anos de idade, após 3 anos de contato com o seu primeiro jogo, ele decidiu que aquele seria o seu trabalho no futuro. Ainda lembrou que ele e seu irmão, juntos, conseguiram desenvolver seus primeiros jogos. Na época, o software de edição de vídeo, Graphos III, foi um dos aplicativos a serem usados para ilustração.
Como você enxerga o mercado de jogos atualmente?
Raul diz que, em 2013, quando decidiu trabalhar com games no Brasil, a área não dava tantas oportunidades. Existiam muitas poucas empresas de games naquele momento. Então, a forma escolhida para dar continuidade ao seu trabalho foi criando a sua própria empresa. Anos após, junto com um dos seus alunos, o ilustrador desenvolveria um jogo, com qualidade e ranqueado no TOP 10 nas principais novidades do Google Play.
“Muitas pessoas seguem a mesma trilha que eu fiz: chama uma galera, monta um jogo, faz o seu portfólio e manda para as empresas. Tem muito isso em São Paulo.”
Outra atitude que Raul diz ser importante trata-se da atitude de chegar até as empresas e mostrar o seu trabalho. Não adianta apenas esperar a oportunidade de prestar o seu serviço, para correr atrás, para que ele seja visto, reconhecido e contratado.
O que você fez com as críticas que surgiram em relação aos jogos?
‘‘O que a gente fez foi ouvir esses caras. É uma crítica? O que eu posso fazer em relação a isso? Eu posso chorar, eu posso fingir que eu não ouvi ou eu posso ouvir e fazer o que eles estão mandando, por mais que me critiquem.”
Como você investiu na sua carreira?
Ao não ter quem investisse em seu trabalho, Raul buscou investir em si mesmo a partir de outras fontes de renda: como o aluguel de um apartamento próprio. Além disso, os seus cursos também ajudavam a investir no seu negócio.
‘‘Eu não tinha dinheiro. Eu não tinha investidor. Mas eu tinha um aluguel que podia pegar para investir.”
Gostou da nossa entrevista de hoje? Não perca tempo e tenha acesso também ao nosso vídeo completo, no início deste artigo, para ter acesso à entrevista completa. E não se esqueça: Empreenda, invista e mude a sua vida.
Entrevista por Fernando Vitolo
Matéria escrita: Carlos Augusto Júnior