Santos Dumont

Quem nunca ouviu falar de Santos Dumont e da sua maior invenção? No terceiro episódio do NEH! Podcast, Fernando Vitolo e Heródoto Barbeiro conversam sobre um dos mais reconhecidos inventores brasileiros, que ainda hoje é internacionalmente reconhecido por suas contribuições à indústria aeroespacial. 

Por isso, confira tudo sobre esse brasileiro, fenômeno no mundo afora, e não esqueça de acompanhar o nosso podcast, neh?! 

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Quem foi Santos Dumont? 

Alberto Santos Dumont (1873-1932) nasceu em Minas Gerais e pode ser considerado um pequeno e, ao mesmo tempo, grande empreendedor, inventor e aeronauta. Ele tinha entre 1,52m e 1,58m de altura e pesava aproximadamente 50kg. Provavelmente, essas medidas ajudaram muito em seus experimentos aeronáuticos. 

Outro fator muito legal é que Santos Dumont não patenteou os seus inventos. Ele acabou deixando a ideia de sua criação para a humanidade. Em 1922, mandou construir seu próprio túmulo no Rio de Janeiro, onde está enterrado, e faleceu no Guarujá, em 1932, com 59 anos. 

Curiosidades sobre Dumont

Durante a Primeira Guerra Mundial, Dumont ficou preso uma noite em uma delegacia francesa, acusado de ser um espião alemão. Na época, ele ficou em estado de choque. O médico Walther Haberfield removeu secretamente seu coração e o preservou em formol. 

Depois de manter segredo sobre o caso durante doze anos, o profissional quis devolver o coração à família Dumont, que não o aceitou. O médico então doou o coração de Santos Dumont ao governo brasileiro. Hoje o coração está exposto no museu aeroespacial no Rio de Janeiro.

Quais foram as primeiras invenções de Santos Dumont? 

Para quem não sabe, os balões foram os principais inventos de Dumond. No ano de 1898, por exemplo, ele criou um balão cilíndrico em Paris. À sua primeira criação, Dumont deu o nome de “Brasil”. Já o segundo, Santos Dumont chamou de “Amérique”, chegando a vencer um campeonato em um aeroclube francês.

Charutos voadoresprimeiros balões motorizados de Dumont 

O principal interesse de Santos Dumont era a dirigibilidade, o que gerou inúmeras pesquisas por parte do inventor. Tanto é que, em 1898, ele deu início à construção dos seus primeiros balões motorizados. Abaixo, conheça algumas curiosidades dessas invenções:

Balão 1) O primeiro balão de Dumont subiu ao ar no dia 20 de setembro de 1898, sob o comando do inventor. Pendente a uma corda, chegou a atingir a altura de 400 metros e retornou, logo em seguida, ao mesmo ponto de partida.

Balão 2) Já o segundo balão só foi testado em 11 de maio de 1899. No teste, Dumont fez diversas manobras, porém bastante simples. Apesar de o feito ter dado certo, uma forte chuva acabou pesando o balão, fazendo-o ficar preso a galhos de árvores.  

Balão 3) O grande diferencial do seu terceiro invento foi o uso do motor à gasolina. O objetivo de Dumont era buscar solução para o desafio da dirigibilidade, que interferia diretamente nas aeronaves leves. 

Balão 4) Já a sua quarta criação de balão do Dumont foi finalizada em 1900. Apesar de conseguir realizar voos com esses balões, o inventor ainda não tinha domínio total das aeronaves. Até existe um exemplo de que uma delas quase lhe tirou a vida. 

O que foi o 14 bis? 

O 14 bis foi o primeiro avião da história. A invenção surgiu como resultado de uma competição, que foi promovida por filantropos. A disputa envolvia a premiação de invenções que conseguissem voar pelo menos a 100 metros de altura, sem que isso gerasse acidentes ou quaisquer outros problemas do tipo, 

Foi assim que em 1906, Dumont realizou seu voo com o 14 Bis em Paris, alcançando uma altura assustadora, para a época, de  220 metros. 

A morte de Santos Dumont foi bastante complexa. O inventor morreu com esclerose múltipla e depressão, cometendo suicídio em São Paulo, no Guarujá. Tudo acontecendo com uma gravata no pescoço. 

Curtiu o assunto de hoje? Caso queira descobrir outros detalhes de Santos Dumont, basta assistir ao nosso Podcast, disponível no início deste artigo. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo e, se quiser que a sua empresa seja anunciada, você também pode patrocinar o Neh!. Não se esqueça: empreenda, invista e mude sua vida!

Conteúdo por Fernando Vitolo e Heródoto Barbeiro           

Matéria escrita: Carlos Augusto Júnior